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  • Foto do escritorJoão P. Coneglian

Taxa de Desemprego recua e reforça movimento da retomada econômica

Na semana anterior o nosso economista João Coneglian concedeu entrevista ao vivo a TV TEM (afiliada globo) sobre este assunto. Confira abaixo mais detalhes sobre o que foi abordado:

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou no último dia 30 de junho a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua Mensal), demonstrando a taxa de desemprego do país. A taxa atual ficou em 9,8% e apresentou melhora ante os 11,2% que haviam sido apresentados até o mês de fevereiro deste ano.


A pesquisa também aponta que foi batido um recorde de pessoas ocupadas (97,5 milhões). Esse número é o maior desde que essa série histórica foi iniciada em 2012.

Ainda na mesma semana, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontou saldo positivo nos números de 2022 até o mês de maio, com mais criações de postos de trabalho do que encerramentos. O estado de São Paulo foi o grande destaque positivo, já que dentre as 30 cidades que mais criaram vagas, 17 são do estado, sendo lideradas pela própria capital.


Todos esses números reforçam a retomada da economia que já vinha acontecendo a partir do 2º semestre do ano de 2021, motivado pela reabertura comercial.

Para entender completamente o quão positivo essas informações são, é necessária uma breve contextualização. A alta inflação que vivemos atualmente não só no Brasil, mas globalmente, é um dos reflexos negativos da pandemia. Como medida de contenção, o governo aumenta as taxas básicas de juros para segurar os preços, porém essa mesma medida pode desestimular empreendedores, que terão acesso a créditos mais caros. Mesmo diante desse dificultador, os indicadores mostram a resiliência dos empresários que seguem ofertando mais trabalhos.





Mais pessoas contratadas, no entanto, não significa necessariamente melhor poder aquisitivo do trabalhador. A inflação deve ainda afetar a população, já que os dissídios nem sempre permitem uma manutenção do poder de compra na mesma proporção, além de que eles são feitos anualmente, enquanto as variações de preços podem acontecer a todo momento.

Ainda assim, a conclusão é positiva, já que mesmo com essa movimentação da inflação e juros o cenário caminha melhor que o esperado no quesito retomada econômica.


Economista João P. Coneglian

Sócio/Consultor da Fabri Consultoria

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